No
dia 13/06, houve uma apresentação dos trabalhos feitos pelas turmas
durante o período da exposição. Veja abaixo as atividades que os alunos
da E.M. IV Centenário realizaram com a colaboração da Professora
Verônica da sala de leitura.
A Bailarina (EI – 10 e 1202)
Está menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
Mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo pra lá e pra cá.
Não conhece nem lá nem si
Mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos para o ar
E não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.
Está menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças
E também quer dormir como as outras crianças.
Francisco, aluno da professora Silvia, recitando o poema A Bailarina... |
... enquanto isso suas colegas, Rebecka e Gabrielle, encenavam a poesia. |
Aluna do EI 10, professora Solange |
O Cavalinho Branco (1101)
À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
Alunos da turma 1101, encenando a poesia Cavalinho Branco |
Colar de Carolina (1102)
Com seu colar de Carol,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.
O último andar (1301)
No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar
é lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe
custa-se muito chegar
mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar
mas é lá que eu quero morar.
Quando faz a lua, no terraço
fica todo o luar
é lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar
no último andar.
De lá se avista o mundo inteiro
tudo parece perto, do ar.
É lá que eu quero morar.
No último andar.
Turma 1301, encenando a poesia O Último Andar. |
Ou isto ou aquilo (1302 e 1303)
Ou se tem chuva ou não se tem sol,
ou se tem sol ou não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
As turmas 1303 (manhã) e ... |
... 1302 (tarde) encenaram a poesia Ou isto ou aquilo. |
Retrato (1401)
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Alunos da 1401, recitando o poema Retrato. |
Duas velhinhas muito bonitas,
Mariana e Marina,
estão sentadas na varanda:
Marina e Mariana.
Mariana e Marina,
estão sentadas na varanda:
Marina e Mariana.
Elas usam batas de fitas,
Mariana e Marina,
e penteados de tranças:
Marina e Mariana.
Mariana e Marina,
e penteados de tranças:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate, as velhinhas,
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.
Uma diz: "Como a tarde é linda,
não é, Marina?”
A outra diz: "Como as ondas dançam,
não é Mariana?"
não é, Marina?”
A outra diz: "Como as ondas dançam,
não é Mariana?"
"Ontem, eu era pequenina",
diz Marina.
“Ontem, nós éramos crianças",
diz Mariana.
diz Marina.
“Ontem, nós éramos crianças",
diz Mariana.
E levam à boca as xicrinhas,
Mariana e Marina,
as xicrinhas de porcelana:
Marina e Mariana.
Mariana e Marina,
as xicrinhas de porcelana:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate, as velhinhas,
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.
Os alunos Patrick Felipe, Kadosh, Genessy, Letícia Cristina, Juliana Henrique e Eduardo,recitaram a poesia As duas velhinhas... |
O mosquito escreve (1501)
O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo, faz um S.
O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo, faz um S.
O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q, faz um U, e faz um I.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q, faz um U, e faz um I.
Este mosquito esquisito cruza as patas, faz um T.
E aí, se arredonda e faz outro O,
mais bonito. Oh!
Já não é analfabeto, esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.
mais bonito. Oh!
Já não é analfabeto, esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.
Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa, não é, criança?
alguém que possa picar,
pois escrever cansa, não é, criança?
E ele está com muita fome.
Turma 1501, encenando a poesia O mosquito escreve. |
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