LETREIRO DE RECADOS

Semana de prova de 01 à 05 de setembro. ESTUDE!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Projeto Cecília Meireles



No dia 13/06, houve uma apresentação dos trabalhos feitos pelas turmas durante o período da exposição. Veja abaixo as atividades que os alunos da E.M. IV Centenário realizaram com a colaboração da Professora Verônica da sala de leitura.

A Bailarina (EI – 10 e 1202)

Está menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré
Mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo pra lá e pra cá.

Não conhece nem lá nem si
Mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos para o ar
E não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.

Está menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças
E também quer dormir como as outras crianças.

Francisco, aluno da professora Silvia, recitando o poema A Bailarina...

... enquanto isso suas colegas, Rebecka e Gabrielle, encenavam a poesia.

Aluna do EI 10, professora Solange

O Cavalinho Branco (1101)

À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.

O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.

Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.

Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
Alunos da turma 1101, encenando a poesia Cavalinho Branco

Colar de Carolina (1102)
Com seu colar de Carol,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.

O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.
 

O último andar (1301)

No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar
é lá que eu quero morar.

O último andar é muito longe
custa-se muito chegar
mas é lá que eu quero morar.

Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar
mas é lá que eu quero morar.

Quando faz a lua, no terraço
fica todo o luar
é lá que eu quero morar.

Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar
no último andar.

De lá se avista o mundo inteiro
tudo parece perto, do ar.
É lá que eu quero morar.

No último andar.


Turma 1301, encenando a poesia O Último Andar.







Ou isto ou aquilo (1302 e 1303)
Ou se tem chuva ou não se tem sol,
ou se tem sol ou não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e não guardo dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
As turmas 1303 (manhã) e ...

... 1302 (tarde) encenaram a poesia Ou isto ou aquilo.


Retrato (1401) 
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?

Alunos da 1401, recitando o poema Retrato.
As duas velhinhas (1402)
Duas velhinhas muito bonitas,
Mariana e Marina,
estão sentadas na varanda:
Marina e Mariana.

Elas usam batas de fitas,
Mariana e Marina,
e penteados de tranças:
Marina e Mariana.

Tomam chocolate, as velhinhas,
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.

Uma diz: "Como a tarde é linda,
não é, Marina?”
A outra diz: "Como as ondas dançam,
não é Mariana?"

"Ontem, eu era pequenina",
diz Marina.
 “Ontem, nós éramos crianças",
diz Mariana.

E levam à boca as xicrinhas,
Mariana e Marina,
as xicrinhas de porcelana:
Marina e Mariana.

Tomam chocolate, as velhinhas,
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.

Os alunos Patrick Felipe, Kadosh, Genessy, Letícia Cristina, Juliana Henrique e Eduardo,recitaram a poesia As duas velhinhas...

... Viviane, Kelly Christine, Any Camily e Danyella Karolina encenaram a poesia...


... enquanto os outros alunos faziam um jogral com o nome das velhinhas.
O mosquito escreve (1501)
O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo, faz um S.

O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q, faz um U, e faz um I.
Este mosquito esquisito cruza as patas, faz um T.
E aí, se arredonda e faz outro O,
mais bonito. Oh!
Já não é analfabeto, esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.

Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa, não é, criança?
E ele está com muita fome.



Turma 1501, encenando a poesia O mosquito escreve.

Nenhum comentário:

Postar um comentário