LETREIRO DE RECADOS

Semana de prova de 01 à 05 de setembro. ESTUDE!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Atividade da CET-RIO


  1. Não ficar brincando com a boteira;
  2. Olhar para os lados para atravessar;
  3. Atravessar na faixa de pedestre;
  4. Obedecer à sinalização;
  5. Usar “sempre” o cinto de segurança;
  6. As crianças menores de 4 anos devem ir na cadeirinha colocada no banco de trás e as maiores devem ir com cinto, também no banco de trás;
  7. Não usar o celular quando estiver dirigindo;
  8. Não pode consumir bebidas alcoólicas e dirigir;
  9. Respeitar o guarda de trânsito;
  10. Não andar de bicicleta na calçada. Devemos utilizar a ciclovia.
                       Teatro no pátio com todos os alunos                                            Fotos com as turmas 1401 e 1402
Atividade na sala com a turma 1402
                           Kadosh, aluno da turma 1402                                              Atividade na sala com a turma 1401
                              Foto na sala da turma 1402                                                      Foto na sala da turma 1401

O que é parlenda?

PARLENDA

Parlenda é uma forma literária tradicional, rimada com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. São versos usados em muitas ocasiões, para organizar brincadeiras, contar, escolher quem vai começar a brincadeira, divertir, embalar a criança, etc.
As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal.
 
  


Livros sobre parlendas que nós recomendamos:

Pesquisado e organizado pela TURMA 1402




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O que é trava-língua?



 TRAVA-LÍNGUA

 
  
Trava-línguas é um conjunto de palavras formando uma frase que seja de difícil articulação em virtude da existência de sons que exijam movimentos seguidos da língua que não são usualmente utilizados.
Os trava-línguas, além de aperfeiçoadores da pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos. São embaraçosos, provocam risos e caçoadas.



Um ninho de mafagafos
tem sete mafagafinhos,
quando a mãe mafagafo
dá comida aos sete mafagafinhos,
eles fazem semelhante mafagafada
que ninguém os mafagafaguifa.


Num ninho de mafagafos
tem seis mafagafinhos.
Quem os desmafagafizar
bom desmafagafizador será.

Uma aranha dentro da jarra.
Nem a jarra arranha a aranha
nem a aranha arranha a jarra.

 



O Tempo perguntou ao tempo
quanto tempo o tempo tem,
o Tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo, tempo tem.

Há quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados,
um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados,
são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.

Quico quer caqui.
Que caqui que o Quico quer?
O Quico quer qualquer caqui.

 

Atrás da pia tem um prato,
um pinto e um gato.
pinga a pia, para o prato
pia o pinto e mia o gato.



O rato roeu a roupa do Rei da Rússia
que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.


Um tigre, dois tigres, três tigres.

Um prato de trigo para um tigre,
dois pratos de trigo para dois tigres,
três pratos de trigo para três tigres...

Três Tigres tristes comiam em um prato de trigo.

 

A sábia não sabia
que o sábio sabia
que o sabiá sabia
que o sábio não sabia
que o sabiá não sabia
que a sábia não sabia
que o sabiá sabia assobiar.

Paulo Pereira Pinto Peixoto,
pobre pintor português,
pinta perfeitamente,
portas, paredes e pias,
por parco preço, patrão.

O doce perguntou ao doce,
qual doce mais doce
que o doce de batata doce,
 e o doce respondeu ao doce,
que o doce mais doce
que o doce de batata doce,
é o doce do doce de batata doce.






Livros de trava-línguas que nós recomendamos:

 


pesquisado e organizado pela TURMA 1402

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lenda do Folclore - Vitória-Régia



 VITÓRIA-RÉGIA


Vitória Régia




 A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-guarani.
Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem india, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Lenda do Folclore - Boitatá

  BOITATÁ

Em 1560, o Padre José de Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração.  Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Boitatá.
 O Padre José de Anchieta, descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas.
Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente do grande dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40 dias e 40 noites) que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.
Diz a lenda, também, que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.
É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul.
Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.
Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".
Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.



Pesquisado por: Adriele Nolasco Arcanjo Ferreira
                          Danyella Karolina Areias da Hora
                          Jorge Silva de Souza


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Lenda do Folclore - Bumba meu Boi

BUMBA MEU BOI

 
 
Bumba meu Boi é uma dança folclórica da cultura brasileira, principalmente na região Nordeste.
A dança surgiu no século XVIII, como uma forma de crítica à situação social dos negros e índios. O bumba-meu-boi combina elementos de comédia, drama, sátira e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi.
A lenda é a seguinte: Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobre a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade.

Pesquisado por: Alex Lemos Carvalho
                           Eduardo Silva de Moraes
                           Fabricio Apolinário de Lima

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Lenda do Folclore - Cuca



 CUCA
 
A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais. 
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.

Kelly Chistine Tropiano Sena de Araujo

Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na TV, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas. 
Esta música foi criada para o personagem da Cuca na série de TV "Sítio do Pica-Pau amarelo", transmitida pela TV Globo.

Cuidado Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá

A Cuca é malvada

E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira

E se fica zangada

A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.

Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar


Curiosidade:
 
- Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez só.
- Na região sul do Brasil, a palavra Cuca é também usada como nome de uma torta ou bolo doce de frutas.




Pesquisado e desenhado por: Isabella Silva Alves
                                                 Juliana de Souza Santos
                                                 Kelly Chistine Tropiano Sena de Araujo





quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lenda do Folclore - Negrinho do Pastoreio

 Negrinho do Pastoreio


negrinho do pastoreio


O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore brasileiro surgida no Rio Grande do Sul. De origem africana, surgiu no século XIX, período em que ainda havia escravidão no Brasil. Esta lenda retrata muito bem a violência e injustiça imposta aos escravos.
De acordo com a lenda, havia um menino negro escravo, de quatorze anos, que possuía a tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo. Após horas procurando, não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao retornar á fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez, o patrão, para aumentar o castigo colocou o menino pelado dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta à lenda que foi um milagre que salvou o menino, que foi transformado num anjo.
O Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o menino do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma vela ao menino ou comprar uma planta ou flor.





quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Lenda do Folclore - Mula Sem Cabeça


MULA SEM CABEÇA


Kadosh Osborn de Carvalho Oliveira


A mula é literalmente uma mula sem cabeça e que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça, possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.
Jorge Wellington Soares de Medeiros Figueredo da Costa
 Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse um padre seria transformada em um monstro, desta forma as mulheres deveriam ver os padres como uma espécie de “santo” e não como homem, se cometesse qualquer pecado com o pensamento em um padre, acabariam se transformando em mula sem cabeça.
Paulo Victor Lemos Melo
O encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar o freio de ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelos seus “pecados”.
Sua origem é desconhecida, mas bastante evidenciada em todo Brasil.
Segundo alguns pesquisadores, a lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da Igreja Católica.


Thifany de Cassia Lopes Carneiro da Silva

Pesquisado e desenhado por: Jorge Wellington Soares de Medeiros Figueredo da Costa
                                                 Kadosh Osborn de Carvalho Oliveira
                                                 Paulo Victor Lemos Melo
                                                 Thais Gomes da Conceição
                                                 Thifany de Cassia Lopes Carneiro da Silva
                                                  

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lenda do Folclore - Caipora


 CAIPORA
      

       Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato".
No folclore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.
Habitante das florestas reina sobre todos os animais e destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e carrega uma vara. Aparentado do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.
No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.
Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, "ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caapora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, 'a pessoa que chega tarde e nada alcança'".


Pesquisado por: Any Camily Silva de Jesus
                           Genessy Pequeno Matias de Souza
                           Viviane Lopes Sales