Luiz Gonzaga - Rei do Baião
Luiz
Gonzaga - Rei do Baião
Foto: Mário Luiz Thompson
Luiz Gonzaga aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as
apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou
para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi
exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do
distante nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e
"Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação
musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros
de Ary Barroso onde solou sua música “ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro
prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o Liiz Gonzaga nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o Liiz Gonzaga nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...
Tatiana
Rocha
Pesquisa feita pelos alunos da turma 1.402. Mais informações:
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